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Na imagem, vemos um DJ se apresentando em um ambiente externo, provavelmente no Festival de Inverno UFOP 2023. Ele está de perfil, usando uma camisa marrom clara e um chapéu estilo gorro com padrões geométricos em tons de bege e marrom. O DJ está concentrado enquanto mexe em um laptop, com fones de ouvido pendurados no pescoço. À esquerda, há um banner rosa e roxo com a frase “E SE” em letras brancas, acompanhada de uma imagem abstrata que lembra uma boca aberta ou uma forma circular. Ao fundo, vemos uma cerca de arame que delimita o espaço e a iluminação em tons de roxo e rosa cria uma atmosfera vibrante. A cena passa uma sensação de concentração e performance artística.

<foto>Ludmila Souza

Beats e Bytes

Artistas independentes contam sobre os impactos da era digital na cena fonográfica mineira

Livia Gariglio e Ludmila Souza

[Outubro, 2024]

Mariana e Ouro Preto são cidades históricas do interior de Minas Gerais. Elas possuem uma cena fonográfica musical de resistência, com artistas que buscam manter sua arte viva e relevante. Para esses músicos independentes locais, resistir significa persistir na produção e promoção da música mesmo diante das dificuldades econômicas e da falta de oportunidades de progressão da carreira profissional na região.

É difícil estar na cena e não perceber os pontos de tensão que a envolvem. A relação entre música analógica e digital é um exemplo claro, já que novas tecnologias surgem e, assim, novas apropriações e usos são estabelecidos. As plataformas de streaming, que deveriam facilitar a inserção de novos artistas, continuam restringindo a autonomia, estando limitadas por acordos com gravadoras e distribuidoras.

O documentário "Beats e Bytes" aprofunda essa discussão e apresenta alguns artistas da cena musical local na região mineira dos Inconfidentes. Xaral é uma cantora e compositora que decidiu não compartilhar mais sua arte, embora continue produzindo. X-ray é uma artista que lançou sua primeira música recentemente. DJ Afrobool tem mais de 22 anos de carreira na discotecagem. Studio Eclipse é uma gravadora independente. Maju é uma produtora cultural que mobilizou a festa Majuma. Zacca é músico, professor de música e pedreiro do som. Todos eles atuam na região, porém em ramos diversos dentro da indústria fonográfica.

Assista ao documentário e descubra como esses artistas resistem aos desafios e agarram as oportunidades do ambiente digital, ao mesmo tempo em que revelam os impactos que essa nova realidade traz para suas carreiras e para a música na região.

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Produto editorial da disciplina
Laboratório Integrado II: Grande Reportagem Multiplataforma, elaborado por estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto

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